Macaense

É incrível às vezes a espessura da bolha que criamos à nossa volta.
Dá-nos a sensação que não há muito mais no mundo que nos possa surpreender, mas por outro lado vivemos sempre na esperança que algo o faça.

E se eu queria a prova de que ainda há muito para ver e muita gente a conhecer, tive-a.
Já muitas horas se tinham passado naquela grande festa em que não costuma acontecer nada de novo:
muita gente, muitos concertos, muitos mexericos, alguma bebida, muitos amigos,...
Enfim....festa! Mas nunca nada de novo.
Eis que, sentada entre dois amigos, divertida a dar conselhos a um, concentrada em não dar trela a outro, chega um grupo de pessoas amigas, e com elas um primo desconhecido.
O sujeito com um ar muito amistoso, encontrava-se a uma distância muito propícia a conversar, e eu e os meus dois amigos procedemos a conhecer o dito sujeito. A conversa grupal durou horas! Muito divertida e dinâmica, já não me divertia assim há muito tempo!

10.Agosto.2014 O grupo!

E no dia seguinte, após o concerto dos Xutos, encontrei outra vez o macaense e a conversa recomeçou!
Primeiro em grupo, mas os tópicos para onde derivou deixaram-nos sozinhos, eram ciência, gostos, religião, ideais, arte, opinião, enfim, deu para perceber que por mais céptica que me encontre há sempre alguém espectacular por conhecer, e venham mais amigos assim!

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